Maquiagem, história e um pouco de Batom!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Muitas mulheres o dispensam, mas ainda é o mais desejado na maquiagem. Os olhos quando ressaltados por um estilo forte e marcado precisam deixá-lo quase de lado. Estou falando do velho amigo da mulher: o Batom.



Seja de cor forte, cor-de-boca, contornado ou apenas para hidratar e deixá-lo saudável, o batom ganha seu valor nessas diferentes funções. Afinal, todas mulheres ou quase todas, sabem que este instrumento tem o poder de aumentar ou diminuir os lábios.           

Hoje a moda dita um batom mais claro, como rosa claro (chiclete), mas há aquelas que continuam usar o batom clássico vinho/vermelho.

Breve histórico: “O costume de colorir os lábios tem raízes no Egito. As Esposas dos Faraós adormavam-se com um intuito de ficarem mais belas, recorendo sempre ao tom vermelho, sexualmente apelativo, pois os lábios femininos tornam-se mais vermelhos depois de as mulheres serem excitadas.
Na Grécia, no século II, havia lei impedia que as mulheres usassem batom antes do casamento. Na Espanha do século VI, só usavam batom mulheres das classes mais nobres. Em 1921, o batom ganhou o formato atual de estojo, e começou a ser comercializado em Paris. Miss Pearl Pugsley, nos Estados Unidos, aos dezessete anos, foi notícia ao ter que retornar para casa, vinda do colégio, por utilizar batom. O batom se tornou objeto do desejo e sucesso foi tamanho que em 1930 os batons dominaram o mercado americano e daí espalharam-se pelo mundo afora.”
Agora, pensar em maquiagem, é pensar em batoms. Durante toda a historia da humanidade, o batom foi considerado apenas como um instrumento de poder,e manipulação.


Motivos pelos quais o batom é famoso: ele é fácil - com um mínimo de esforço, conseguimos um máximo de impacto. Fica ótimo num rosto lavado, e não há dúvida quanto ao local que se deve aplicá-lo. No decorrer de 2 mil anos, a finalidade primordial do batom tem sido a de realçar a aparência da usuária.


Há quem acredite que: o batom é um cosmético que contém uma energia psicológica poderosa - passá-lo nos lábios pode transformar seu humor. Em sua autobiografia, ´´My life for beauty´´, Helena Rubinstein se refere a um caso extremo. Ela conta a história de uma mulher que foi retirada de um prédio totalmente bombardeado em Londres. Durante as buscas ela estava gravemente ferida, mas, antes de consentir em tomar qualquer remédio, pediu que lhe dessem o seu batom, explicando: ´´Ele faz algo por mim´´ 
       Conotação sexual: No século XIX, quando qualquer tipo de maquiagem era tabu, as mulheres que usassem batom eram consideradas sexualmente disponíveis. A maquiagem, mesmo quando se torna em geral aceita, contém muitas nuanças simbólicas sutis. Uma mulher com a boca carmesim era uma sereia; a que escolhia um batom mais claro, de um rosa mais discreto, era uma boa moça. 

Em nossa sociedade, o batom só é usado pelas mulheres  e por isso propicia certas associações sexuais. Embora os bebês e as crianças dos dois sexos tenha em geral, lábios bastante cheios e intensamente pigmentados,as mudanças hormonais fazem com que essa semelhança acabe na puberdade, quando os lábios dos meninos afinam e os das meninas se encurvam e se intumescem. Os sexos se atraem mutuamente ao enfatizar o que os torna diferentes,motivo pelo qual os homens cultivam os músculos e as mulheres usam blusas decotadas. Ao escurecer os lábios, a mulher faz com que eles pareçam até mais sensuais do que já são, muitas vezes, um pouco pertubadores, porque confundem nossas idéias sobre sexualidade. O lábio cheio,rosado,é também sinal de juventude e capacidade de gerar filhos. À medida que as mulheres envelhecem, os lábios tendem a afinar e a perder um pouco da cor. O batom pode ser interpretado como uma tentativa de se parecer fresca e sempre madura. 
Sugestões sexuais á parte,o uso do batom vermelho traz uma certa responsabilidade. È uma cor que exige vigilância e manutenção constantes –nada pior do que batom vermelho desbotado ou borrado.
 Ao contrário do que acontecia antigamente, hoje em dia não há ninguém que considere o batom um símbolo de imoralidade. Porém quase sempre, desde que as mulheres começaram a pintar lábios e rostos, os moralistas encontraram algo com que se escandalizar. A maioria das vezes, a queixa se concentrava na idéia de um ´´rosto falso´´, criado pelo batom e por outros cosméticos. Em alguns casos, o resultado era considerado uma ofensa a Deus. Afinal, os homens que se casavam com mulheres que lhes pareciam ter os lábios róseos e as faces orvalhadas ficavam indignados quando se revelava o artifício por trás da beleza´´natural´´ de suas esposas. 
Conclusão: Desse modo, torna–se inegável dizer que os cosméticos vão e vem, mas o batom é perene. E a explicação para isso são as associações ligadas á feminilidade que esse cosmético enigmático desperta. O batom é a feminilidade num tubo, acondicionada e codificada em cores. Assim, o fascínio dele é irresistível – mesmo mulheres que raramente o usam parecem hipnotizadas diante de uma vitrine de batons. No momento em que me preparava para o recital, pude perceber como passar um batom é uma experiência sensual completa, desde o momento gasto na prazerosa contemplação da cor até a carícia íntima de fazê-lo deslizar nos nossos lábios. O perfume dele me evoca lembranças, enquanto que a cor do batom me faz lembrar de toda uma era. 
Com esse tipo de poder por trás dele, quem pode resistir a uma boca coberta de batom? 
Fontes: Autoria própria + Revista Harper´s Bazaar 1946, Ackerman, Diane.´´A natural history of senses´´. Revista Vogue,agosto de 1994; Rubinstein,Helena,´´My life for beauty´

Produto teste: Payot

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Muitos produtos são pouco falados ou tiveram pouca repercusão, sendo quase “esquecidos”. Foi o que aconteceu com a Payot. Ora, se depois desse tempo todo uma marca aparentemente “apagada” ainda esta em ativa, quer dizer que ela não é tão apagada assim, certo?! Pois bem, é o que acho que aconteceu com algumas marcas, sendo que acho injustiça especificamente com esta marca.

Confesso que não vejo um diferencial significativo nessa marca. Base, pó, blush, sombra, lápis, rímel, etc. Confesso também que não aprovo a fórmula de sua base, pelo menos a “Lumimat – Found de Teint Douceur”, ela contém filtro solar e diz conter proteína da seda, porém achei sua cobertura fraca. Não experimentei outra linha de base, resolvi parar por ai e não arriscar.
O que venho falar aqui é sobre o pó compacto e o corretivo.

Linha: PRINCIER



Sobre o pó compacto: achei ele bem razoável, na minha pele ele chega a durar em média 5 horas. Suas cores são bem ajustáveis e utilizando o pincel ele fica bem uniformizado.(não gostei do aplicador que vem com ele) - FOTO AO LADO

Sobre o corretivo: testei um em forma de batom (Baton Correctif Éntendre), achei que ele vale a pena. Na primeira aplicação, acabei colocando muito produto e ele marcou algumas linhas de expressão, porém na segunda vez, apliquei menos e ele ficou na medida certa. Sua consistência mais grossa segura bem e cobre muito bem as olheiras. Existem 3 cores: eu usei o médio, pois preferi um da cor da minha pele ao invés de um tom abaixo. Passo ele inclusive nas pálpebras.

Sobre o blush: me surpreendi, assim como o corretivo. Dura em média 4/5 h. Existem bastante cores e seu aplicador, por incrível que pareça é ótimo, quebra um ganho enorme para levar e retocar se quizer fortalecer sua cor. Comprei a cor intensité, que é um bronzer puxado para salmão. FOTO AO LADO

Observação: o corretivo veio de brinde junto com o pó. Seu preço varia de 25,00 a 30 reais. (Essa linha que sitei). Gosto de maquiagem varia bastante, cada pele combina com uma substância e consequentemente com um produto diferente. Aqui sito experiências que podem auxiliar em testes e descobertas de marcas legais. Essa linha que sitei no post tem um cheiro bem característico e que pode não fazer o gosto de algumas pessoas. Pra mim não fez diferença.

Conclui-se que algumas marcas que acabam ficando apagadas tem seu valor. Aprendi isso com a payot. Ainda não testei suas sombras, mas ja provei do seu lápis de olho preto. Ele não dura mais de 4 horas, mas consegue ser aquele preto bem intenso.
Porque não testar ?!

Produto teste: Base L'oreal Accord Parfait

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Vocês ainda não conhecem bem quem escreve neste blog, pois bem: sou uma pessoa que nunca ligou pra produtos caros, sempre tentei racionar ao máximo, mas tenho alguma experiência também com produtos de boa qualidade. E esta base foi uma que adquiri e não me arrependi. 


O que promete: Base líquida uniformizante, para todos os tipos de pele. Accord Parfait se adapta perfeitamente à textura e a cor da pele da mulher, deixando-a naturalmente bela, sem o indesejado efeito "máscara". Oferece uma cobertura impecável com sua textura micro fina e extremamente "fundente". Os três óleos voláteis, mas não-oleosos presentes em sua fórmula  permitem que fique na pele apenas a quantidade mínima de produto necessária para deixá-la totalmente uniforme e com uma aparência super natural. Pele perfeita e sem marcas!



Observações: Bom, a minha pele nunca ficou tão homogênea da vida, em comparações a outras marcas razoavelmente ditas “boas” no mercado, essa “dá de mil”. Minha pele que tem 3 tons diferentes no rosto ficou com um só! Acredite se quizer! Fora sua fixação ótima junto com suas cores “matte” que não deixam brilho. Há quem nem use pó com elas. Uma gota desta base (pois há um válvula super controladora, diferente de outras marcas) já cobriu a bocheca toda. Minha cor: Beige Rosé -> sou um tom abaixo, mas me deu um aspecto ótimo e saudável



Ultimato final: Perfeita, vou usar ela um bom tempo, pois tem 30ml e rende muito, cobertura impecável mesmo e outra curiosidade: pode ser usada por pessoas de até 3 tons diferentes (podendo ser usada pela sua mãe, irmã, etc). Incrível !


Vestido longo: frescor e praticidade

domingo, 18 de outubro de 2009

 Tem visto muitos vestidos longos nos cabides de lojas ?! Pois é...eles parecem que voltaram a fazer parte das opções práticas do dia-a-dia.
            São temas florais, geométricos, listrados, enfim, as estampas para eles estão com tudo, porém, para combinar também como verão, estão em alta a cor nude e branca. Eles são práticos pelo motivo: ora, eles são um vestido, é só levantar os bracinhos e colocar, mas mais que isso, eles como são longos, cabem nos dias de “frio de verão”, onde apenas se coloca um casaquinho jeans por cima.           
            O que calçar com eles?! Isso é fácil, sandálias rasteiras, gladiadoras, sandálias com salto baixinho ou até mesmo as nossas queridas havaianas.
            Esse modelo de vestido pode transmitir tanto um ar de campo, como de modernidade.
            Cuidado: pessoas muito baixas tendem aficar ainda mais baixinhas com esse tipo de vestido, por isso deve-se preferir um vestido até o joelho, ou um pouquinho acima do joelho.

            Algumas dicas:  usar o vestido longo com um bolerinho. Bolsas também são bem-vindas, desde que combinem com o conjunto.  O tomara-que-caia é supercharmoso e nunca sai de moda. Analise se você pode usá-lo, pois esse modelo não combina para quem têm muito seio ou gordurinhas extras. Se você acha suas pernas bonitas, deve ousar usando vestidos com fendas na saia. Desde que não fique vulgar, é um recurso que dá charme ao visual.  O comprimento deve estar de acordo com o gosto de cada uma. Modelos mais curtos é superindicado com sandálias de salto alto.  Prefira os vestidos estampados para usar de dia. Eles são ideias para passeios ao ar livre.  As mulheres mais cheinhas e de quadris largos devem ter cuidado com as estampas, pois engordam e dão volume ao visual.  O modelo frente-única com faixa abaixo dos seios é mais indicado para mulheres altas ou de médio porte. Já as magrinhas podem usar e abusar dos longos, sem restrições. Um vestido longo também pode ser usado com acessórios, independente de liso ou estampado. Cordões ficam muito bem, desde que sem exageros.
            Acho que é isso, e outra coisa: nunca deixe de experimenta-los antes de comprar! 

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