Alergias respiratórias...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009


 O que é alergia? Situação na qual o organismo apresenta uma resposta imunológica (de defesa) diferente da resposta protetora esperada, causando alterações indesejáveis. O termo “alergia” vem do grego “allos”, que significa alterações do estado original. Então, a alergia é uma reação específica do sistema de defesa do organismo à substâncias normalmente inofensivas. Pessoas que tem alergias freqüentemente são sensíveis a mais de uma substância.

-> Quando a alergia afeta o sistema respiratório, chamamos de alergia respiratória.
Um processo alérgico (de qualquer tipo) é reação exagerada do organismo a substâncias encontradas no ar ou nos alimentos que, quando inaladas ou ingeridas, normalmente são inofensivas à maioria das pessoas. Quem não sofre de alergia inala poeira, por exemplo, e não apresenta nenhuma reação. Já os alérgicos começam a espirrar, ficam com o nariz escorrendo e podem até sentir falta de ar.
Nas pessoas que sofrem com alergia respiratória, o sistema imunológico fabrica uma grande quantidade de anticorpos chamados imunoglobulinas E (IgE). Essa imunoglobulina é o anticorpo da alergia a inúmeras substâncias, como pólen, poeira, ácaros e perfumes. Em geral, a super produção de IgE é uma característica hereditária, transmitida de pais para filhos.
Numa primeira fase, quando o alérgico inala a poeira, o sistema imunológico é estimulado a produzir esses anticorpos IgE exageradamente. Eles se fixam em células que chamamos de mastócitos, que nada mais são do que um tipo de glóbulos brancos (leucócitos). Desse modo, os mastócitos ficam empreguinados de IgE e quando ocorre uma nova inalação de poeira, que contém as temidas proteínas de ácaro, aquela imunoglobulina IgE reage.
Sim, mas e aí? Ocorre a liberação de uma série de substâncias que atuarão sobre a mucosa do nariz, provocando vasodilatação. A mucosa fica inflamada, bem inchada e, por isso, o nariz entope. Enquanto isso, estas substâncias estimulam as glândulas produtoras de muco produzam tudo em excesso, fazendo com que a pessoa tenha coriza. As substâncias liberadas do mastócito irritam, ainda mais, as terminações sensitivas do nariz, provocando espirros e muita coceira. Enfim, o alérgico espirra, fica com o nariz sempre entupido e escorrendo. Esse é o quadro da rinite.
Uma das substâncias liberadas pelos mastócitos é a histamina. Ela é a mediadora das crises alérgicas. Por este motivo, os médicos receitam os anti-histamínicos, medicamentos que entram numa “competição” com a histamina, e neutraliza seus efeitos.


O principal agente alérgico são as proteínas do ácaro, um bichinho microscópico que se alimenta de células mortas da pele humana e são encontrados principalmente em colchões, travesseiros e tapetes.



Como se desenvolve?
     Pensamos, atualmente, que as doenças alérgicas, de uma maneira geral, tem origem multifatorial e complexa. Acredita-se que, para sua ocorrência, tem que haver uma combinação entre uma predisposição genética da pessoa e uma situação no ambiente facilitadora para que a doença se exteriorize.
     Dentre os fatores que favorecem o aparecimento da rinite alérgica em crianças, por exemplo, podemos citar o tabagismo passivo no primeiro ano de vida, história de alergias em parentes em primeiro grau, a exposição a alérgenos animais (pêlos de gato, cachorro e etc) e pouco tempo de aleitamento materno dentre outros.
     Normalmente, o sistema imune funciona como defesa do organismo contra agentes invasores, como as bactérias e vírus. Entretanto, na maioria das reações alérgicas, o sistema imune (de defesa) está respondendo a um falso alarme. A pessoa primeiro entra em contato com um alergeno e o sistema imune trata este como um invasor e mobiliza-se para atacá-lo.
      O sistema imune gera grandes quantidades de um anticorpo chamado imunoglobulina E (IgE).
Cada anticorpo IgE é específico para um tipo particular de alergeno.
     No caso da alergia a pólen, um tipo de anticorpo pode ser produzido para reagir contra um tipo de pólen, enquanto outro pode ser produzido para combater outro tipo de pólen.
    Quando um alergeno (pólen, pó ou outro) entra em contato com seu anticorpo IgE específico, vários elementos químicos são liberados no sangue e passam a agir em várias partes do corpo, assim como no sistema respiratório, causando os sintomas da alergia.
No sistema respiratório, a alergia poderá manifestar-se como uma doença alérgica no nariz (rinite alérgica) ou nos pulmões e vias aéreas (asma ou hiper-reatividade brônquica).
      Há também a polinose (febre do feno), que é uma doença que ocorre sempre na mesma época do ano – a primavera, quando ocorre a polinização. Os grãos de pólens de plantas se depositam nos olhos e nariz, levando a uma reação alérgica. Dentre as plantas que podem causar alergia estão: azevém, ciprestes, eucaliptos, plátanos, acácia e outros.

Fontes: shvoong e abcdasaude.

2 comentários:

Anônimo disse...

Queridas amigas avassaladoras... adorei o blog! quer fazer parceria de troca de link ou banner? escreva pra gente avassaladorasrio@gmail.com

mel disse...

Amiga, acho interessante tb ressaltar o lado psi/emocional da alergia!Veja:
http://gballone.sites.uol.com.br/psicossomatica/alergia.html
É bom que possamos conhecer um pouco mais dessa visão,uma idéia para um post seguinte,q tal?
Bjs.

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